sábado, 21 de maio de 2016

Poema do silêncio

O espreguiçar tímido da manhã.
O envergonhado bocejo de si próprio.
Uma asa que bate só, estridentemente.

O vozear, o soco na cara, a vergonha,
mais tudo que não queremos nos lembrar
repousa no silêncio dos pássaros da manhã.

Um comentário:

Simone disse...

Adorei este bocejar tão lindo amigo grande poeta!!