sábado, 9 de julho de 2011

Dra. H


A matéria do poema, paradoxo.
Como o tempo o é, síntese dissidente.
O objeto que frio se faz quente.
Censura e corte logo se faz lógico.

Seu inglês... esperei como aprendiz óbvio.
Cascalhos, jardins e passos à frente;
talvez surdas palmeiras indiferentes.
Mas o inglês?... Sim, aprenderia-o sólido!

Não fostes, porém fui lá e aprendi.
Senti em sua alcova o que falou.
E então descobri esse objeto que sou.

Mas há algo ainda que não entendi:
Pode o silêncio da lua o sol cobrir?
O resto já sei. How to say Hello.

2 comentários:

Anônimo disse...

às vezes se faz um apelo, supondo a outra alma rica, plena, poderosa.
Mas as vezes em que se faz um apelo, a outra alma é rota, bêbada esfarrapada.
Difícil dizer o que não se pode. Mais fácil dizer que o outro não pôde.
Minha letra h e minúscula, minha melancolia uma lida diária, meus jardim cheira à umidade de húmus, humano. Me perco entre as pedras da escadaria. E todos os dias enfrento um desafio: ser pensada doutora, ser imaginada não sofredora, ser demandada a corrigir as rotas da (in)felicidade.
Freud um dia pensou uma piada que não ousou contar. Pela falta de ousadia acabou se atrapalhando e esquecendo o nome de um pintor: Signorelli. A frase que ele não ousou comentar era: "Doutor, sem isso não vale a pena viver!"

Escreve Ivo, escreve.
E quando puder venha me dizer o que nem vc nem ninguém pode ouvir. Espero poder escutar que a vida não vale nada a não ser a pena.

sissa disse...

how i will say hello???
via o ivo que viu a uva e how do i do??
lindo poema misturado bicolor e tricolor como a vida.
lindo amei...
bjooo