sábado, 16 de fevereiro de 2013

A pedra e o pensamento


Chega-se determinada hora
que o pensamento não mais se move.
É lago de sombras e silêncio,
calcado num suspiro-memória.

Chega-se determinado dia
que o pensar range junto aos ossos.
É cismar de relógio no quarto.
Poer se fazendo, palha de vida.

Chega-se num impensável tempo
que tal pensamento é laje fria
sob o sol. E até da estupidez
da pedra. E do formol consenso.

Um comentário:

Catarina Cunha disse...

Ajudou a começar suavemente o meu dia. Grata.