domingo, 19 de janeiro de 2020

Céu


Dia após dia,
as ferrugens dos portões
dos finais de tardes e das casas
recolhem seus céus
em aposentos
de sussurros brancos
e de porões.

Até escorregarem
na realidade única
e azul da manhã.

2 comentários:

Juçara Valverde disse...

Belo poema!

Juçara Valverde

Simone disse...

Muito bom sim de muita delicadeza bjss